sexta-feira, 8 de maio de 2015

...AINDA SOBRE A RAZÃO DE ESTARMOS AQUI

Recentemente, encontrei um texto na internet que nos faz refletir exatamente sobre o que mais deveríamos valorizar durante nossa existência nesse mundo: "Ah o homem pensa que sabe tudo, pensas que estás sozinho no universo, apega-se a vida material e esqueces de que não levarás nada daqui no mundo celestial e preocupas com coisas que não importa, ah se o homem soubesse que a missão mais simples que lhe cabe é a felicidade e a prática do bem...".  Clique aqui para ler o texto na íntegra. 

Esse texto foi escrito por Thiago Pereira de Brito, um paulistano que nasceu prematuro, perdeu o irmão gêmeo com poucos dias de vida, assim como grande parte da visão enquanto os médicos tentavam ajudá-lo a ganhar peso.  O excesso de oxigenação queimou o globo ocular de sua visão direita e também afetou, consideravelmente, seu olho esquerdo, do qual enxerga aproximadamente trinta por cento. 

Ao invés de desistir, lamentar, culpar os outros por sua situação ou procurar um caminho mais fácil e confortável para sua vida, Thiago optou por enfrentar tudo de frente e realizar seus desejos e sonhos, como uma pessoa normal. Hoje, Thiago trabalha como analista de suporte a redes para uma grande empresa, é formado em ciências da computação e escreve frequentemente em seu blog, onde compartilha sua inspirada, e às vezes polêmica, visão sobre notícias do cotidiano.

Poucos fariam a mesma escolha que Thiago um dia fez. Infelizmente, ainda há muitos que acham mais fácil reclamar, pedir, culpar outros por seus desgostos, suas decepções, suas desilusões, exigir que outros "entreguem de mão beijada" o que eles não conseguem conquistar com suas próprias mãos.  Tudo fruto de uma vida complicada, guiada exclusivamente pelo consciente limitado, pelo materialismo ou por conceitos e valores complexos, com preocupações inúteis e irrelevantes.

Poucos são aqueles que, ao longo de suas vidas, saem da amargura para viverem no entusiasmo e na felicidade. Pode parecer complicado, e realmente não é fácil, encarar a vida em sua verdadeira essência.  Isso requer, entre outras coisas, muita coragem e equilíbrio para que você possa ser você mesmo, independente da opinião dos outros, realizando seus desejos e sonhos, sempre na simples prática do bem.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

QUAL A RAZÃO DE ESTARMOS AQUI...



Quem algum dia não parou tudo o que estava fazendo e, olhando fixamente para o nada, indagou a si mesmo: "como eu vim parar aqui?". Mas ainda mais importante do que saber de onde viemos, é entender porque viemos...

Logo após nosso nascimento, começamos a esquecer a verdadeira razão de estarmos aqui. Até o final de nossa primeira infância, qualquer resquício que sobra em nosso inconsciente sobre vidas passadas, será completamente eliminado de nossa memória por nosso próprio consciente, que vai sendo alimentado por valores e conceitos impostos pela família e pela sociedade, de acordo com o que todos consideram ser certo ou errado. 

Essa é a trajetória da maioria das pessoas, até o fim dos nossos dias nesse mundo para onde viemos e onde por tanto tempo viveremos, sem entendermos ou lembrarmos a verdadeira razão de estarmos aqui. Aliás, muitos de nós, durante esta passagem longa ou curta, nem se preocuparão em parar para pensar no que realmente deveriam estar fazendo com suas vidas. Ao menos, até o último segundo antes de nossa partida.

Em um texto da série "Diálogo com o Mestre"Paulo Coelho escreveu: “O nosso coração sabe porque estamos aqui. Quem escutar o coração, seguir os sinais e viver sua Lenda Pessoal, vai entender que está participando de algo, mesmo que não compreenda racionalmente. Diz a tradição que, no segundo antes da nossa morte, a gente se dá conta da verdadeira razão da existência...".  

Ou seja, somente então, quem não escutar seu coração, ou seu inconsciente, obterá, talvez, as respostas para questões como:  

O que deveríamos ter valorizado mais durante nossa passagem pela Terra? Nossa posição social, nossas posses e bens? Ou nossos próprios desejos e sonhos, nossos inconscientes? 

O que deveríamos ter respeitado mais? Os valores, costumes e conceitos da sociedade, os os mais poderosos, os mais velhos e experientes, os mais ricos? Ou nossos próprios desejos e sonhos, nossos inconscientes?

O que deveríamos ter aprendido mais? A pedir ao invés de conquistar, a conseguir as coisas de maneira fácil, a passar a perna nos outros, a mentir, a fingir, a tirar proveito? Ou a batalhar sempre por nossos desejos e sonhos, escutando com mais atenção as vozes dos nossos inconscientes? 

O que deveríamos ter realizado mais? Os desejos de nossos pais, o plano de vida que a sociedade dita, o plano de carreira que alguém disse um dia ser bom para você ganhar mais dinheiro, ter um trabalho bom, progredir na hierarquia de uma grande empresa? Ou os nossos próprios sonhos e desejos, escutando com mais atenção as vozes dos nossos inconscientes? 

Carl Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica, já dizia no inicio do século 20 que "sonhos são realizações de desejos ocultos e são ferramenta que busca equilíbrio pela compensação. É o meio de comunicação do inconsciente com o consciente."

sábado, 21 de março de 2015

EDUCAÇÃO PARA UM MUNDO MELHOR

O ano de 2015 começou a mil por hora e, por isso, fiquei várias semanas sem publicar nada no blog. Além de me ocupar com o lançamento de Jonas Dante-Vigo na capital paulista, meu trabalho oficial requereu quase que 100% de exclusividade do meu tempo, não fossem também as poucas horas que tive para passar com a família ou dormir. O estresse laboral eliminou toda inspiração e esgotou qualquer possibilidade de escrever um texto novo, que fizesse sentido.

Para me recuperar de tamanha exaustão, já havia programado um período de descanso após o carnaval. Foi quando pude parar para pensar qual seria meu próximo post. Entre viagens a trabalho e férias, cheguei a conclusão que deveria destinar esse texto a uma reflexão sobre educação. Afinal, quando viajamos, o que mais encontramos por aí é a falta da mesma.

No livro O Aleph, Paulo Coelho escreveu que "depois de muito tempo na estrada...você descobre que o seu antigo Eu, com tudo que aprendeu, é absolutamente inútil diante de novos desafios". Fiquei pensando se ele escreveu isso de tanto esbarrar em gente mal educada por onde passou. 

A começar pela fila do check-in em um aeroporto, onde uns furam fila e outros batem o carrinho no seu calcanhar sem pedir desculpas, até a aterrissagem da aeronave, quando todo mundo te olha estranho, principalmente a pessoa sentada ao seu lado, se você fica esperando a luz do sinal do cinto de segurança apagar antes de abrir o seu e levantar-se, como se você fosse o errado entre a grande maioria que já está de pé. Outro dia vi um pensamento de autor desconhecido que ilustra tal situação: "O errado é errado mesmo que todo mundo esteja fazendo. O certo é certo mesmo que ninguém esteja fazendo".

Mas será que educação depende de cultura, raça, idade, gênero, sexualidade, crença ou classe social? Eu, particularmente, nunca fui a favor de generalizar nada, apesar de muito se ouvir que francês é mal educado, italiano é grosseiro, inglês é um lorde, americano é arrogante, brasileiro é bagunceiro e assim por diante. Creio que a maior parte das generalizações podem ser uma ofensa àqueles que, pelo bem ou pelo mal, são exceções à regra geral (caso existisse uma regra geral).

Em minhas viagens, as cenas de grosseria foram protagonizadas por todos os tipos de seres mal educados. Ricos, pobres, mulheres, homens, jovens, adultos, idosos, brancos, negros, latinos, asiáticos, europeus, norte-americanos, etc. Tem sempre alguém que, por algum motivo, talvez falta de lucidez, respeito e/ou consideração pelo próximo, se acha mais especial que qualquer outra pessoa ao seu redor. E então decide furar a fila, te dar uma resposta atravessada a uma simples pergunta, jogar lixo no chão, entrar no elevador antes de você sair, deferir joelhadas diversas no banco em que você está sentado e por aí vai...

De volta a minha rotina, me deparei com muitos outros exemplos de falta de educação, principalmente no trânsito. Carros parados em fila dupla, ocupando duas vagas de um estacionamento, estacionados em local proibido ou em vagas para deficientes ou em frente à rampas para cadeirantes. "É só por um minutinho". São inúmeras as situações que creio já terem sido presenciadas por muitos de nós, talvez até protagonizadas por alguns que lerão esse texto.

No mês de Abril, acontecerá em Santos o 16o Congresso Estadual de Espiritismo. O tema do evento é "Amor, Educação e Ética - para onde caminha a humanidade". Crenças a parte e sem saber muito mais sobre o que será discutido, a escolha do tema me chamou a atenção. Acho extremamente propicio vincular amor, educação e ética com o futuro da humanidade, principalmente nos tempos de hoje em que se fala tanto em corrupção, em que tanto se protesta. Aliás, por pautas que julgo terem imensa importância para o futuro do Brasil. Apoio todo e qualquer protesto lógico, pacífico e com educação.

Mas nós que fomos às ruas, protestar contra tanta falta de ética que existe hoje, entre os políticos do nosso país, devemos talvez refletir sobre nossa educação e o quanto estamos contribuindo para o futuro da humanidade. Estamos fazendo o errado porque todo mundo faz? Ou fazemos o certo mesmo que ninguém o faça? Como já escrevi anteriormente, é simples contribuir para um mundo melhor, basta sempre distribuir gentileza e transmitir o bem.

terça-feira, 3 de março de 2015

MAIS UMA NOITE REGADA A CULTURA

Em mais uma noite de autógrafos, dessa vez na bela Livraria Cultura do Shopping Iguatemi São Paulo, recebi familiares, amigos de longa data e amigos de amigos e familiares, que se prontificaram a prestigiar o lançamento do livro Jonas Dante-Vigo na capital paulista. Foi uma satisfação inexplicável poder encontrar, conversar e abraçar cada uma das pessoas presentes. 
Não há palavras para agradecer tanta energia positiva, não só dos que estiveram no evento, mas também de todos aqueles que não conseguiram comparecer. Espero compensar a todos com uma ótima leitura e que a história de Jonas Dante-Vigo possa contribuir, de alguma forma, para a vida de cada leitor. 
 
Compartilho aqui as fotos de minha segunda noite de autógrafos.







 

domingo, 11 de janeiro de 2015

NOVO ANO, NOVO COMEÇO?

Fim de ano é tempo de refletir sobre a vida, analisar as conquistas e desilusões, além de, como fazem muitos de nós, pensar no que fazer de diferente no ano que inicia, como se cada ano fosse uma nova página em nossas vidas. O que não falta são as famosas "resoluções de ano novo", que geram também inúmeros textos sobre as famosas "resoluções de ano novo".

O que não falta também são desculpas para justificar o porquê não conseguimos conquistar o que prometemos, há um ano atrás. Promessas estas que podem se repetir, ano após ano, até que desistimos de prometer o de sempre e partimos para uma nova meta, talvez novamente inatingível. Mas precisa ser tão difícil, tão complicado?

Entre tantos textos que vi (nem todos li), achei interessante o texto abaixo, que fica no mural da escola de terapias holísticas Frequência Zen. Ao pesquisar na internet, descobri que aquela lista, reproduzida abaixo, fazia parte de um artigo escrito pela famosa blogueira romena Luminita D. Saviuc, estudante de artes, economia, psicologia e espiritualidade, autora do blog Purpose Fairy. O texto, entitulado "15 coisas que você deveria abandonar para ser feliz", foi traduzido na íntegra pelo site Espalhe o amor

Como alguns de nós acabam desistindo de coisas que prometemos e não cumprimos, por que não desistir de quinze coisas simples para sermos felizes? E aproveitando o começo de um novo ano, por que não considerar essa lista com as famosas "resoluções de ano novo"? 

Novo ano, novo começo. Desista para ser feliz!

1- Desista da sua necessidade de estar sempre certo

2- Desista da sua necessidade de controlar

3- Desista de culpar

4- Desista do diálogo interno autodestrutivo

5- Desista das suas crenças limitantes

6- Desista de reclamar

7- Desista da luxúria das críticas

8- Desista da sua necessidade de impressionar os outros

9- Desista da sua resistência à mudança

10- Desista de rotular

11- Desista dos seus medos

12- Desista das suas desculpas

13- Desista do passado

14- Desista do apego

15- Desista de viver sua vida segundo as expectativas das outras pessoas