Carl Gustav Jung, o psiquiatra e
psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica, disse: “Todos nós
nascemos originais e morremos cópias.”
Estudiosos, filósofos, espiritualistas ou não, dizem
que chegamos a esse mundo já sabendo o que viemos fazer aqui. Escolhemos nossos
pais, nossa familia, nossa casa, e, principalmente, nossos desafios. Se viemos a
esse mundo aprender e evoluir, não há como crescer sem enfrentar desafios. Você
já deve ter ouvido falar que ninguém pode carregar a cruz maior do que pode
aguentar, ou receber uma tarefa que não seja capaz de cumprir.
Pena que não nos lembramos de nada. Seria bem mais fácil se todos nós nascessemos
sabendo o que viermos fazer aqui, principalmente na hora de escolhermos nossa
profissão. Mas devido a inúmeras condições impostas ao consciente, você pode ter sido influenciado, inclusive na escolha de sua carreira. Você
fez várias escolhas que te trouxeram até aqui. Quando na verdade tanto eu como
você deveriamos ter prestado mais atenção aos nossos inconscientes.
Dentro da barriga de nossas mães somos guiados
exclusivamente por nossos inconscientes até o terceiro mês de gestação. O nosso inconsciente traz todas as informações sobre o que viemos
fazer nesse mundo. A partir do terceiro mês de gestação, ele deixa de controlar
nossa mente para que todas as lembranças que carregamos sejam apagadas e nosso
consciente possa começar a ser formado. E então a novela começa a ficar
interessante.
Nosso consciente começa a ser formado, começamos a
assimilar ideias novas que a nós são passadas de acordo com os valores e as regras da sociedade, conceitos que acabam inibindo
cada vez mais nossos inconscientes. Acumulamos traumas, medos, desilusões. Experimentamos sentimentos de raiva, tristeza e até mesmo alegria, causando frustrações, estados depressivos e enfermidades.
E desde que o mundo é mundo a maioria de nós nunca procurou saber das
razões de acreditar. Acredita porque ouviu falar e assim vive e sofre com o seu
drama da dúvida. A incerteza sobre uma realidade é a responsável por tantos desequilibrios
emocionais. Sofrer é viver somente do consciente.
A
Pictoterapia é uma Psicoterapia que usa técnicas pictográficas com
criações mentais de estimulos através de imagens, para o ajuste do campo
energético, o equilibrio do inconsciente e o controle do emocional. O professor Alcides Cacini, criador da Pictoterapia,
escreveu que: “o consciente é uma janela aberta às imposições de ideias, de
condicionamentos alheios, de retalhos de imagens”. E para quem busca a felicidade, equilíbrio emocional é a chave para uma mente saudável, um corpo sem enfermidades e uma vida sem lamentações.